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Organização Geral, Redução de Custos, Sistemas de Controles Informatizados em Todas as Áreas, Normatização das Operações da Empresa, Aumento de Produtividade, Padronização para Estabelecimento de Metas e Avaliação de Resultados, Padronização e Otimização na Contratação de Pessoas, Melhorias no Fluxo de Caixa, Administração de Frotas, Otimizações em Vendas, Treinamento Interno e Palestras nos Temas: Atendimento e Postura Profissional, Melhor Comunicação, Formação de Líderes, Administração do Tempo.

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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Entenda como a substituição tributária afeta sua empresa

Esta matéria foi publicada hoje no site do Terra. Mantivemos o texto original, inclusive o título.

Os empreendedores devem ficar atentos ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS), cuja alíquota varia de produto para produto e de Estado para Estado



O Brasil é um dos países com maior carga tributária do mundo - e também com uma das mais complexas estruturas de arrecadação de impostos, tanto federais, quanto estaduais e municipais. Ao abrir novos negócios ou diversificar os já existentes, os empreendedores devem ficar atentos ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS), cuja alíquota varia de produto para produto e de Estado para Estado.

Como forma combater a sonegação e a informalidade das empresas, os Estados criaram, entre as décadas de 70 e 80, a regra da Substituição Tributária, ou ICMS-ST. Em 1993, essa norma passou a fazer parte da Constituição por meio de uma emenda, sendo então adotada por todas as unidades da federação. O que é?
"A Substituição Tributária é quando o Estado cobra o imposto da venda do comerciante antes, ou seja, no momento em que a mercadoria sai da indústria", explica o juiz José Roberto Rosa, do Tribunal de Impostos e Taxas (TIT) do Estado de São Paulo. "Somente a lei pode colocar um produto sob a substituição tributária", acrescenta.

Isso faz do varejista o contribuinte substituído, porque foi substituído pela indústria ou pelo atacadista. Já o contribuinte substituto será o receptor do dinheiro na fonte, que é a indústria ou atacadista.

A taxa de imposto sobre os produtos das empresas que não se enquadram no regime do Simples Nacional varia, mas geralmente fica em torno de 18%. "O comerciante paga 18%, sobre a diferença da venda e do valor da compra", esclarece José Roberto. Discussão
A polêmica em torno do ICMS-ST vem das empresas que se enquadram no Simples Nacional - um regime diferenciado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às micro e pequenas empresas. O ICMS dessa categoria varia de 1,25% a 3,95%, dependendo da taxa de faturamento da empresa.

Mas, por meio da Substituição Tributária, as empresas do Simples pagarão a mesma taxa que as demais. "Entretanto, não será sobre o faturamento e, sim, sobre a margem, que é a diferença do preço presumido de venda e do preço de venda da indústria", distingue o juiz.

Para José Chapina, presidente do Conselho de Assuntos Tributários da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio), foi tirada uma grande vantagem das empresas do Simples. "Antes da ST, o comércio varejista comprava, estocava, o consumidor adquiria e somente naquele momento o comerciante pagaria o imposto incidente sobre a mercadoria", diz.

Segundo ele, as despesas das empresas aumentam e a competitividade cai. "O regime do ICMS-ST demonstra ser eficiente ao combate da informalidade no varejo, mas transfere o controle e o caixa a poucos - desrespeitado a Lei 123. Isso acaba onerando as micro e pequenas empresas do Simples Nacional com aumento de carga tributária e baixa competitividade em relação às mercadorias importadas."

É o governo quem define de quanto será o imposto incidente sobre cada produto no varejo. "Uma tabela foi criada pelo governo para determinar o preço de mercado", conta Chapina. Segundo o juiz do TIT, a lista é feita por meio de uma pesquisa de mercado. "A pesquisa é feita pela Fazenda, mas também pode ter a participação de entidades representativas dos setores. Em São Paulo, por exemplo, as entidades mais consultadas por serem consideradas idôneas e eficazes são a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e a Fundação Getulio Vargas (FGV)", diz.
Obrigatoriedade

As empresas do Simples devem ficar atentas à obrigatoriedade do imposto para cada tipo de produto. "Ele não é opcional, é compulsório. Quando o Estado coloca o produto no segmento do ST, toda a cadeia produtiva é obrigada a cumprir", alerta José.

Entretanto, há a possibilidade de estorno. "Se o imposto foi cobrado na fonte, a possibilidade ressarcimento existe se não acontece a venda - por causa de furto, ou algum incidente impeditivo. A própria Constituição garante que o comerciante receba de volta. Outra possibilidade de estorno é se a venda ocorrer para uma empresa de outro Estado", explica o juiz.

Apesar de haver a possibilidade, para Chapina a chance de ressarcimento é quase nula. "Buscar crédito do ICMS em razão de mercadorias não comercializadas é uma missão impossível para a pequena empresa, em razão da burocracia e do regime fiscalizador. São exigidas muitas provas do pequeno contribuinte, opina.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Economizando Energia Elétrica



O corte de 19% a 28% nas tarifas industriais deverá resultar em uma queda de aproximadamente 4% nos custos de produção, é o que estima a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Para as residências, a queda será de 16,2%, interrompendo um histórico de altas acumuladas acima da inflação.

Independentemente do valor das tarifas, podemos realizar um plano de redução do consumo de quilowatts.

a-) Comece por identificar todos os seus equipamentos elétricos montando uma pequena ficha para cada um. 

Exemplo:

Identificação:Computador Intel I3, 2 Mb RAM, HD 500 Gb
Localização: Secretaria da Diretoria Financeira
Ano de Fabricação: 2010
Consumo em watts: 100 W
Tensão de trabalho: 127 V
Período de Utilização: Das 08:00 às 12:00 horas
                       Das 14:00 às 18:00 horas
                       Total: 8 horas / dia

Tudo deve ser relacionado: estabilizadores, no-breaks, computadores, vídeos, impressoras, scanners, geladeiras, freezers, aquecedores, ventiladores, aparelhos de ar condicionado, motores, bombas, compressores, aparelhos utilizados na produção. No momento de relacionar as lâmpadas, faça por setor e por tipo de lâmpada (incandescente, fluorescente, vapor de sódio, vapor de mercúrio, etc) e aponte o consumo total do setor em watts.

b-) De posse deste inventário, você tem a potência instalada em sua empresa e consegue precisar o gasto com energia elétrica. Procure rever cada equipamento, se não compensa substituir o mesmo por outro que consuma menos, considerando sua idade e seu estado de conservação. Procure alternativas para o sistema de ventilação, que consumam pouco ou nenhuma energia elétrica. Estude o custo x benefício destas substituições. Se não souber fazer, procure um consultor especializado.

c-) Peça para um eletricista de sua confiança e com experiência no assunto, fazer medições desde a caixa de entrada de energia elétrica em sua empresa, até a chegada de energia em cada aparelho elétrico. Ele deverá mapear a empresa, informando a especificação da fiação, bocais, disjuntores, fusíveis e conexões de toda instalação elétrica. Isto ajudará na detecção de “fugas de corrente elétrica”, o que causa o indesejado aumento no valor da conta. Pontos de aquecimento de fios e junções também causam aumento no valor da conta, além do risco de incêndios e outros acidentes.

d-) Efetuados todos os ajustes necessários, certo de que você fez tudo o que podia para reduzir o consumo de energia elétrica e também riscos, chegou o momento de você chamar a concessionária de fornecimento de energia para conversar. 

Importante: Quando você revisar a parte elétrica e tomar as medidas necessárias, você deverá chamar sua seguradora e mostrar que os riscos foram reduzidos e poderá conseguir redução considerável no valor do seguro anual.

e-) A concessionária de energia elétrica tem diversos planos de fornecimento, como o fazem as empresas de telefonia. Portanto os levantamentos citados nos itens A, B e C, servirão também para a concessionária orientá-lo na escolha do melhor plano.

 Após a contratação do melhor plano, mantenha acompanhamento rigoroso do consumo, para obter sempre o que o plano escolhido tem de melhor. Alguns planos premiam o menor consumo, outros premiam determinados horários, outros premiam a eliminação de picos de consumo.

  Prepare-se, trabalhe com afinco neste propósito, para que sua economia seja muito maior do que a oferecida pelo Governo, permitindo assim que você seja cada vez mais competitivo no seu mercado de atuação.




Economizando Combustivel


Vemos diariamente nas ruas e estradas veículos de empresas particulares e governamentais (motos, carros, caminhonetes, caminhões, carretas), totalmente desregulados e com conseqüente aumento significativo no gasto com combustível. Estes desperdícios vão deixando as empresas cada vez MENOS COMPETITIVAS. Medidas simples e normalmente de custos ínfimos com relação aos benefícios, deixarão sua frota gastando menos e aumentarão sua vida útil. Vejamos:

a-) Limpeza e regulagem de bicos injetores e bombas de combustível

b-) Limpeza ou substituição (quando for necessário) das velas de ignição

c-) Revisão dos freios, cubos e rolamentos

d-) Revisão dos “espigões” (parafuso de centro) das carrocerias. É enorme a quantidade de caminhões “andando tortos” por este problema.

e-) Exame de vazamentos de água do radiador e mangueiras. O superaquecimento aumenta o consumo de combustível.

f-) Calibragem correta dos pneus. Além de economizar combustível, economiza o próprio conjunto pneu-câmara-suspensão e melhora a segurança.

g-) Abastecer em postos de confiança, com combustível de boa qualidade e procedência.

h-) Nos semáforos, não segurar o veículo na embreagem e ficar acelerando.

i-) Utilização das marchas corretas para cada situação e não “esticar” as marchas.

j-) Não exceder a velocidade máxima permitida em cada trecho.

k-) Montagem correta da carga, evitando-se sobrecargas laterais e longitudinais. Estas sobrecargas e também as cargas soltas dificultam a dirigibilidade e aumentam o consumo de combustível, além de prejudicar a segurança. Observar também a altura da carga para evitar o “arraste”. Para cargas altas, existem dispositivos que colocados no teto da cabine, reduzem este efeito.

l-) Excesso de peso, danificando a suspensão, aumentando o consumo de pneus e combustível, sem contar com os danos causados ao pavimento.

m-) Transitar sempre que possível nas horas mais frescas do dia, evitando a evaporação do combustível.

n-) Respeitar os descansos recomendados. Um motorista excessivamente cansado está sujeito a sérios riscos de acidentes, com conseqüências óbvias.  

Observando estes itens, os quais na maioria são medidas sem gasto, você conseguirá significativa economia não somente no combustível, como também de outros componentes do veículo, além de melhorar muito a segurança do motorista.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Curso Administração de Salão de Beleza


Um curso consistente, essencialmente prático, criado a partir da experiência adquirida em diversos trabalhos de consultoria realizados em vários salões. Tratamos desde a abertura da empresa à distribuição de lucros, passando por pontos importantíssimos como: atendimento ao cliente, contas a pagar, contas a receber, fluxo de caixa, liderança, contratação, sociedade, dentre outros. Você se programará para fazer o curso no seu tempo e poderá rever sempre aquilo que achar necessário. Enviaremos para você um CD com os 30 tópicos abordados e você poderá fazer seu curso em qualquer computador, até mesmo numa Lan House. O CD é composto de 1 apostila, 1 planilha com exemplo de fluxo de caixa, 10 testes de auto-avaliação sobre temas diversos (liderança, comunicação, atendimento ao cliente, administração do tempo), 18 mini-vídeos para fixação de alguns conceitos. O CD será enviado por SEDEX.

Contato:  (17) 3353 4446 ou (17) 9601 6659

   Se preferir envie um email para tavareslima@terra.com.br  e responderemos rapidamente com as instruções. 

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Desperdícios


Tenho sido chamado com grande freqüência para promover uma redução vertical nos custos de empresas dos mais diversos setores de atuação.

Fala-se muito em redução de custos. Reduzir custos com folha de pagamento, gastos com terceiros, benefícios aos funcionários, treinamentos, manutenção, impostos e até “o cafezinho”...

Mas, para conseguir realmente excelentes resultados é absolutamente necessário fazer um levantamento detalhado, incluindo planejamento e execução de todas as ações de eliminação ou redução de desperdícios em todos os setores.

Na indústria, comércio e prestação de serviços, cito alguns desperdícios muito comuns: matérias primas, materiais para embalagem e embalagens acabadas; produtos acabados ou em processo e fora de especificação; ferramentas, equipamentos de segurança e proteção individual, compras indevidas, armazenamento falho, produtos com validade vencida, estoques em excesso, material de escritório, combustíveis e produtos automotivos (pneus, câmeras, etc), uniformes, material de limpeza, material de higiene, materiais descartáveis para copa, alimentos (quando há cozinha), energia elétrica, reagentes químicos (quando há laboratório), dentre tantos outros.

Fiz questão de relacionar uma grande quantidade de itens, para que o gestor atente que existe uma enormidade de áreas em sua empresa que podem ter custos reduzidos, através de controles mais rígidos.

Além dos itens físicos mencionados, é importante enfatizar o enorme desperdício de tempo em todas as áreas de uma empresa. O retrabalho, as conversas desnecessárias e improdutivas, a falta de padrões para executar cada tarefa, o não estabelecimento de metas, são fatores que contribuem para que se tenha baixa produtividade em várias áreas.

Comece verificando cada item da lista acima. Com controles mais eficientes, você conseguirá uma considerável economia para sua empresa.

Lembre-se também do fator motivação. Seus funcionários, em todos os níveis de supervisão, deverão ser bem treinados para entender e aceitar a “filosofia” sendo implantada, bem como  para saber trabalhar em equipe para atingir o objetivo “desperdício zero”.

Após a gestão sobre os itens citados, busque outros e você se surpreenderá com os resultados.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Diga não à pirataria de software

É importante saber que existem atualmente diversas opções gratuitas, de excelente qualidade, para programas pagos. Muitas versões gratuitas foram criadas pelos próprios fornecedores de softwares pagos como alternativas a estas versões. Vejamos alguns exemplos:

Servidores Apache:



Sistema Operacional Linux em substituição ao Windows, versão Ubuntu. Sob esta versão foram desenvolvidos diversos programas também gratuitos, inclusive por Órgãos Governamentais. Veja em:


Pacote de Escritório Libre Office em substituição ao pacote da Microsoft. Está recebendo constantes aperfeiçoamentos, lê e grava no mesmo padrão de seu concorrente, totalmente em Português do Brasil, com excelente manual para o usuário. Existe inclusive uma versão portátil, para você carregar em seu pendrive. Veja em:


Banco de Dados: Aqui encontramos algumas versões gratuitas, fornecidas pelos próprios desenvolvedores de bancos de dados pagos.
A mais robusta é a versão da IBM, o conhecido banco de dados DB2, que também possui uma versão gratuita praticamente sem limites, tamanha a sua robustez:


Oracle: também muito robusto e completo. 
Versão gratuita:


Microsoft SQL Server: para os adeptos desta versão de banco de dados, também existe a versão gratuita, muito robusta.


Outros bancos de dados como Firebird, Mysql, Sql Lite já nasceram gratuitos.


Controles financeiros: 
http://www.habil.com.br


Editores de Vídeo (2 opções):








Gravar CDs, DVDs, Blue-Ray, ISO:  
http://www.baixaki.com.br/download/burnaware.htm

Os navegadores são hoje praticamente todos gratuitos:
Firefox, Opera, Chrome, Avant Browser, Slim Browser, dentre outros.

Também os programas anti-virus tem excelentes versões gratuitas como AVG, Avast e Avira.

O objetivo desta matéria foi dar ao leitor algumas referências de softwares muito bons, com manuais completos, com comunidade ativa discutindo a respeito (fóruns) e totalmente gratuitos. Foram citados softwares de uso geral como: sistemas operacionais, pacotes Office, navegadores, etc. Para o desenvolvimento de um aplicativo totalmente voltado às suas necessidades, a consulta a um programador ou empresa de desenvolvimento específico é fundamental, exigindo-se sempre referências sobre trabalhos já efetuados, para que seu projeto de informatização tenha maior possibilidade de ser bem sucedido.

Custo real total de um funcionário – Análise de viabilidade técnico-financeira de terceirizações

Publicação recente na revista Exame (maio/2012), mostra um estudo da FGV (Fundação Getulio Vargas) sobre o real desembolso de uma indústria têxtil que paga brutos R$ 730,00 para um funcionário e este lhe custa realmente R$ 2.067,00 ao mês. Este adicional não é resultante somente dos benefícios e encargos. Leia a matéria:


Veja alguns estudos complementares referentes somente à parte trabalhista e sem considerar: sindicato de classe, regime de apuração da empresa e ramo de atividade. Todos estes fatores alteram os números finais.



É preciso seguir um planejamento estratégico desde o processo de contratação de um funcionário, sua admissão na empresa, sua ambientação, treinamento, formação, avaliações constantes, plano de carreira  e já pensando até na formação de seu substituto.  Estes itens devem ser bem analisados e providências específicas tomadas, para que  a empresa  possa reduzir efetivamente seu custo com funcionários.

Deve-se considerar, para  alguns setores, a contratação de terceiros. Sempre que possível e sempre muito bem estudada, quando lançamos mão da terceirização, o funcionário já chega treinado, formado e reciclado no assunto para o qual está sendo contratado. Ganha-se  tempo e teremos menores custos.

Para as funções muito específicas, é necessária uma sistemática de contratação bem elaborada, com traçado prévio do perfil necessário à função, processo seletivo feito por especialistas, acompanhamento muito próximo do funcionário contratado, avaliações constantes e muito diálogo. Isto reduzirá o tempo de ambientação, treinamento, formação e reciclagem. As funções específicas (Exemplos:  faturistas, compradores, chefias em geral) são as que necessitam de grande atenção para a formação dos substitutos e, em geral, a terceirização delas não é viável, por diversas razões.
No entanto, algumas funções, muito embora sejam bastante específicas, poderão ser supridas por terceiros. Exemplos: Contadores, Recursos Humanos, Informática, Jurídico, Medicina do Trabalho, dentre outras.

Para as funções menos especificas,  a terceirização passa a ter maior probabilidade de sucesso. A pesquisa buscando as melhores empresas é fundamental, bem como a tomada de referências junto aos clientes das mesmas, o cálculo dos custos finais para a contratante, as verificações de praxe quanto ao pagamento dos impostos trabalhistas por parte da contratada (a contratante é co-responsável), a solicitação de certidões negativas pertinentes,  os direitos e deveres mútuos clara e  formalmente incluídos em contrato, o acompanhamento do desempenho da contratada, com  os devidos ajustes e correções sempre que necessário.

Muito embora as empresas contratadas tenham suas próprias regras, ao trabalhar em sua empresa, a mesma deverá seguir as suas normas e isto deverá constar no contrato.

A terceirização poderá ser temporária, para agilizar a resolução de um problema ou por tempo indeterminado; mas sempre deverá ser feita apoiada em contrato formal.

Ressaltamos que por mais satisfeito que você esteja com o terceirizado, a parceria só será produtiva e lucrativa se a satisfação for mútua. Para isto, reuniões frequentes e objetivas de avaliação dos serviços prestados são indispensáveis. A solução mais rápida possível dos problemas pendentes será fator importantíssimo para manutenção do melhor relacionamento possível, que contribuirá para os bons resultados da parceria.


sexta-feira, 25 de maio de 2012

Diminua a carga dos impostos e aumente seus lucros

Com uma boa orientação e dedicação ao assunto, você poderá reduzir o valor gasto com impostos em sua empresa. Não com sonegação ou outros meios ilegais, mas com adequação baseada em estudo consistente, você conseguirá a redução dos impostos e consequente aumento na sua margem de lucro.
 
Esta matéria foi publicada no site do Terra em 25/05/2012.

Copie o link e cole em seu Navegador.

http://www.terra.com.br/economia/infograficos/pme/#!/impostos




segunda-feira, 21 de maio de 2012

Fator fundamental para o sucesso empresarial: Comunicação Eficiente!

Para que um projeto ou mesmo uma simples tarefa sejam cumpridos com máxima qualidade, no tempo certo, usando os recursos adequados,  com ocorrência mínima de erros possível, é necessário que haja uma comunicação eficiente entre todas as partes envolvidas.

Além da comunicação verbal em si, devemos considerar os gestos, a expressão do olhar, a entonação de voz, a postura, o vocabulário. Para transmissão de informações, orientações e ordens complexas, de grande importância ou para muitos destinatários, a comunicação por escrito é mandatória, para que seja bem entendida, respeitada e seja também útil como registro da ação ou fato em questão.

Aquele que fala, deverá fazê-lo pausadamente, buscando um tom de voz agradável e audível, adequando o seu vocabulário ao ouvinte, passando sua mensagem com clareza, olhando nos olhos de seu interlocutor, procurando certificar-se durante sua fala se o ouvinte está entendendo a mensagem e por fim checar se a mensagem total foi entendida e será levada à cabo.

Aquele que ouve, deverá fazê-lo atentamente, com boa vontade, sem interromper  desnecessariamente quem fala, olhando nos olhos do interlocutor. Ao final da mensagem, deverá fazer as perguntas que julgar necessário para certificar-se do perfeito entendimento.

Uma reunião entre departamentos, uma entrevista, uma ordem dada, um simples atendimento telefônico pode causar grandes estragos se a comunicação não for bem sucedida. Para isto devemos nos valer da ferramenta "fazer perguntas". Saber perguntar, destrinchar um assunto é fundamental. Na dúvida, pergunte quantas vezes for necessário, até você entender. Evite as perguntas fechadas, que resultem como resposta somente o "sim" e o "não". Faça perguntas abertas, onde quem responde possa expor seu pensamento.

Elimine as intimidades desnecessárias e prejudiciais em um ambiente de trabalho profissional e sério: "meu querido", "meu amor", "meu anjo", "meu bem", etc... Isto não deve ser permitido na comunicação empresarial.

Valem as mesmas restrições para gírias e modismos: "vou estar mandando", "com certeza", "mano", "véio", "meu", "faz parte", etc...

Seja objetivo e positivo, dizendo o que você quer que o outro faça e não o que você não quer. Diga: "Certifique-se de levar tal ferramenta". Não diga: "Não se esqueça de levar tal ferramenta".

Não forme a frase no condicional: "Eu gostaria de agradecer". Diga: "Eu agradeço". "Eu gostaria", dá a impressão de que você não quer mais agradecer.

Substitua a palavra "tentar" por "faça". A palavra "tentar" dá idéia de “convite ao erro” e você deseja assertividade, firmeza, persistência para alcançar os objetivos.

Esqueça o "eu acho". "Achismo" não tem lugar no campo profissional. Emita sua opinião se estiver convicto dela. Caso contrário, prefira não opinar... Informe-se, estude melhor o caso e posteriormente dê sua opinião com convicção.


Uma boa dica para você é: ler, ler muito. Isto melhorá o seu vocabulário.

Busque melhorar ao máximo a sua comunicação e isto o ajudará muito no seu sucesso  profissional.


segunda-feira, 7 de maio de 2012

Começo, meio e fim

Uma reclamação constante que ouço de meus clientes é sobre a falta de continuidade em alguns processos dentro das empresas. É o que chamamos de "rastreamento". Um cliente que liga pedindo informações sobre seu pedido que ainda não foi entregue... outra ligação pedindo referencias de um ex-funcionário... informações internas sobre cada lote de fabricação de um produto e respectivo histórico... informações sobre os atendimentos telefônicos ou mesmo emails trocados com os clientes e fornecedores... histórico de ocorrências com funcionários...

Cada vez que se faz necessário uma informação relativa à um histórico sobre um processo ou sobre alguma pessoa, começa uma verdadeira peregrinação dentro da empresa, causando estresse entre os envolvidos, tempo perdido e imprecisão.

Isto gera custos e prejuízos nunca considerados pelos gestores. Ter informações rápidas e precisas é imprescindível para o bom andamento de qualquer negócio.

Podemos citar, como bons exemplos, as seguintes informações: contas correntes financeiro com clientes e fornecedores; histórico de compra e venda de produtos e serviços; registro das reclamações feitas por telefone;  desempenho de cada funcionário ao longo dos meses, registrando fatos relevantes; a "vida" de um pedido desde sua entrada, passando pelo processo de fabricação, registro de ocorrências, mudanças no projeto e/ou pedido, expedição, chegada ao cliente e finalizando com o pós venda; registro das manutenções preventivas, preditivas e corretivas em todo tipo de equipamento, inclusive computadores, ar-condicionado e veículos; registro de cursos, palestras e afins, que cada funcionário participou.

Devemos pensar num sistema informatizado que receba esta gama de dados, os quais deverão ter fácil acesso (com uso de senha e registrando "quem" os gerou e "quem" os acessou), para que estes dados possam nos gerar benefícios.

Tenho visto casos em clientes que recebem um pedido para fabricar um produto. Alguns dias depois o cliente solicita alguma alteração, a qual é registrada em outro local e às vezes nem é registrada. O pedido é entregue de acordo com as condições iniciais e o cliente fica insatisfeito, devolvendo o produto.

Estes registros precisam ser muito bem planejados entre o programador projetista do sistema e toda a equipe envolvida em cada área que se deseja registrar os eventos. É um sistema que não deve ser "remendado" como uma colcha de retalhos. Precisa nascer robusto, rápido e confiável. Exemplos: você precisa de um funcionário que tenha o Curso de Segurança do Trabalho. Sai a campo procurando um para contratar e não sabe que em sua própria empresa já tem alguém do escritório que possui o curso; um veículo da empresa que tenha vários em sua frota, que tenha feito um serviço grande de manutenção, com garantia de 6 meses, apresenta defeito  dentro da garantia e você manda para consertar em outra oficina (parece improvável, mas isto ocorre com grande frequência por falta de apontamentos). Isto também ocorre com equipamentos da produção e computadores. 

Se uma reclamação feita por um cliente, fica simplesmente perdida aguardando solução com o cliente já cansado de cobrar e sem ter nenhuma resposta aceitável, certamente você o perderá e muitas vezes nem saberá que o perdeu.

Estas considerações, faço para sua reflexão sobre o assunto tão sério quanto complexo, para que você possa organizar devidamente cada processo de sua empresa, garantindo que todos tenham  um "começo, meio e fim" bem registrados e controlados.
Até o próximo artigo. Sucesso!

sexta-feira, 2 de março de 2012

Recomendações para adquirir e vender empresas

A aplicação de um completo check-list de caráter técnico,  desenvolvido para auxiliar compradores em potencial de empresas, é absolutamente essencial para definir a viabilidade do negócio.

Além disso, existem outras perguntas básicas e  importantíssimas a serem respondidas:

a-) A empresa que você quer adquirir é do seu ramo de atuação?

b-) Não sendo do seu ramo de atuação, você possui alguma experiência neste ramo?

c-) Você conhece com profundidade os reais motivos que levaram o atual proprietário a desejar vender esta empresa?

d-) Você tem muito bem definido os motivos que o levam a desejar adquirir esta empresa?

e-) Quais são os concorrentes desta empresa? Onde estão localizados? Como atuam? 

f-) Como está o mercado neste ramo de negócio? Quais são as projeções para os próximos anos?

Após responder estas questões, deverá então partir para o questionamento técnico mais profundo.

Questões técnicas a serem formuladas a quem está vendendo:

Faturamento nos últimos 36 meses, prazo médio de recebimento, índice de inadimplência de títulos a receber, índice de títulos perdidos (irrecuperáveis), total de contas a receber em atraso e daquela data para frente, total de contas a pagar em atraso e daquela data para frente, saldos em estoque, compras efetuadas a chegar, pedidos em carteira, vendas para entrega futura (já faturadas), despesas separadas por tipo de gasto nos últimos 36 meses, avaliação patrimonial (prédios, veículos, móveis, instalações, equipamentos, etc), avaliação do negócio em si (carteira de clientes, know-how, marca, tempo da empresa no mercado, etc), dívidas fiscais e trabalhistas, certidões negativas tanto da empresa quanto das pessoas físicas e jurídicas que constam como sócios ou dirigentes, regularidade dos alvarás e licenças de funcionamento em todos os Órgãos Governamentais, regularidade das licenças de produtos nos devidos Órgãos Governamentais (quando for o caso), regularidade da responsabilidade técnica (quando for o caso), conhecimento da equipe atual em todas as áreas (analise o Organograma da empresa), balanço fiscal e contábil dos últimos 36 meses, estado geral do prédio e instalações (principalmente se você estiver comprando também o prédio), todas ações judiciais envolvendo a empresa e seus responsáveis, que ainda estejam pendentes de julgamento final, multas e acordos que estejam sendo cumpridos e que serão de responsabilidade do comprador.

Respondidas todas estas questões, você então terá base para acertar os valores e forma de pagamento. Para assegurar as melhores condições possíveis, procure um especialista, um profissional que possa atribuir um valor real e justo àquele negócio. Faça tudo da forma mais documentada possível.

Importante: toda a equipe deverá ser demitida, com as rescisões contratuais saldadas pelo atual proprietário e você deverá registrar agora na nova empresa, na nova gestão, os funcionários que achar que devem continuar em seus cargos. Evitar “acordos” com funcionários no sentido de ficarem 5 meses sem registro para receberem o Seguro Desemprego. Ao assumir a empresa, faça uma reunião geral com toda a equipe de gerentes e posteriormente reuniões individuais com os líderes de cada setor, para levantar problemas existentes e em potencial e para discutir possíveis soluções. Esses seus contatos diretos, sendo feitos adequadamente, contribuirão para a formação de uma forte equipe, para criação de um ambiente saudável de trabalho e para obtenção dos resultados desejados.
  
Com estes procedimentos você certamente estará muito bem apoiado para adquirir o novo empreendimento. Apoie-se sempre em um profissional experiente que possa conduzi-lo a uma aquisição segura, da qual você colherá os melhores frutos.

Importante frisar que todo o detalhamento acima descrito, valerá também para quem está vendendo sua empresa. Quem vende, deverá cercar-se dos cuidados acima, pois certamente quem está comprando, fará todo o questionamento que abordamos. Seguindo o caminho que propusemos acima, o atual proprietário valorizará o seu empreendimento e facilitará toda a operação. Estes procedimentos agilizarão a concretização do negócio.

Desejamos finalizar este artigo falando rapidamente de uma ferramenta muito importante que é a “Due Diligence”. Para as operações envolvendo a venda de empresas de grande porte, existem escritórios especializados, contando com advogados experientes, os quais utilizam esta ferramenta, que consiste em levantamentos ainda mais detalhados e muito mais rigorosos do que expusemos neste artigo e que envolvem diversas áreas do Direito como: direito civil, tributário, trabalhista, comercial, ambiental, internacional, etc. Dependendo do porte da empresa que está sendo vendida e da operação em si, é altamente recomendável que esta operação seja feita com a supervisão de tais escritórios e com a utilização desta ferramenta.



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