A troca da frota de veículos é assunto complexo e crítico sempre. Muitos estudos, muitos detalhes, muitos fatores
envolvidos, inclusive altos custos de investimentos e despesas.
Por um lado não se pode deixar os veículos da empresa serem sucateados, sem que haja
bons motivos, comprovadamente. Por outro lado, na atual conjuntura do país, vendas
em baixa, poucos investimentos produtivos, com conseqüentes dificuldades na negociação dos
fretes, não dá para se determinar qual a nova frota ideal, sem analisarmos TODOS os fatores
envolvidos na aquisição e utilização dos veículos.
Para o estudo em questão, deverá se levar em conta diversos
parâmetros. Citamos alguns, como exemplo:
01-tempo médio de vida de sua frota atual (há quanto
tempo você não troca sua frota).
02-valor gasto mensalmente com manutenção corretiva.
03-desvalorização da frota atual (em quanto por cento
desvalorizaram-se seus veículos e em quanto tempo).
04-valor do investimento total para a troca (levar em conta a
receita advinda da venda dos veículos e do estoque de peças de
reposição atuais).
05-prazo de pagamento para a nova aquisição (seu fluxo
de caixa).
06-tempo de vida útil estimado para ocorrer a próxima
troca de frota.
07-gastos adicionais com documentação, ipva, seguro, etc..
08-dados técnicos, financeiros e opinião de usuários sobre as opções de veículos
disponíveis no mercado (procure revistas especializadas, converse com gerentes
de empresas que também possuam frota, avalie a satisfação dos usuários em
artigos especializados, consumo, tempo de garantia, reclamações generalizadas
sobre os veículos, desempenho, recalls, satisfação dos usuários quanto à rede de
concessionárias, custo de manutenção em garantia e fora dela). Consulte as montadoras, quando necessário.
09-histórico de quebras importantes, com paralisação
do veículo (determinadas ocorrências precisam ser consideradas no momento de se
escolher este ou aquele veículo).
10-histórico de acidentes causados por questões
operacionais (defeitos considerados crônicos e até motivo de recalls, que podem
causar acidentes sérios).
11-gastos com a
identificação visual dos novos veículos (adesivos e pintura específica para identificação da empresa).
12-no caso de veículos de carga, gastos com carroceria
e afins.
13-considerar relatos dos motoristas e queixas sobre
cada veículo (os motoristas sempre tem algo a relatar sobre seus veículos, com suas queixas mais importantes. Isto poderá trazer informações
valiosas para ajudar na decisão quanto a recompra ou não de determinado veículo).
14-considerar o possível benefício de marketing, quando a nova frota estiver nas ruas.
Muito cuidado com as garantias (algumas chegam até 6 anos). É preciso checar se os estoques de peças são
adequados, se a mão de obra é qualificada, se o valor de revenda não cai
desproporcionalmente às demais marcas, se o fabricante valoriza a marca
dele na recompra do veículo usado, se há satisfação dos usuários da marca, etc.
O estudo geral de toda a frota é indispensável, considerando-se todos os parâmetros acima.
Você poderá encontrar a melhor solução para a tão necessária otimização de
sua frota.