Há muito tempo ouvimos que “os funcionários são o maior patrimônio da empresa”. Esta máxima é muito válida, mas para que isto aconteça é preciso que você empresário, saiba formar a melhor equipe para o “seu” negócio. Tudo começa na contratação e para isto vamos criar um “passo-a-passo” para você colocar em prática. 1-) Certifique-se da real necessidade de se contratar alguém para preencher tal função. 2-) Procure saber se dentro de sua equipe já existe alguém para suprir esta função (valorize a “prata da casa”). 3-) Não encontrando a pessoa certa dentro da equipe, utilize-se de seu banco de dados interno de currículos (o qual você já vem formando há tempos). 4-) Caso não encontre, divulgue a necessidade para a própria equipe, caso eles conheçam alguém e possam indicar 5-) Se a equipe não souber de ninguém, então é hora de divulgarmos nos meios tradicionais: agência de empregos, rádio e televisão (existem programas específicos à custo zero), jornais e revistas. No anúncio especifique o horário para as entrevistas (reserve uma data e horário para isto de forma a não tumultuar o seu dia). 6-) Crie uma “Ficha de Solicitação de Empregos” bem completa para facilitar a pré-seleção 7-) Crie uma “Ficha de Entrevista” para você fazer as entrevistas daqueles que foram pré-selecionados pela “Ficha de Solicitação de Empregos”. Tudo isto poderá ser feito no mesmo dia. Os candidatos preenchem a “Ficha de Solicitação de Empregos”, à medida que vão terminando você (ou o entrevistador) faz uma avaliação inicial, definindo se o candidato vai para a entrevista ou não. Caso não vá, você o agradece, diz que oportunamente o chamará (se for o caso) e o dispensa. A vantagem das "fichas" é a padronização das perguntas, para no final você não dizer: "Ah! Esqueci de perguntar tal coisa à este candidato, e agora?" 8-) Aqueles que “passarem” pela fase da entrevista, entrarão na fase final. Na fase final você poderá submetê-lo à alguns testes psicológicos apropriados e/ou uma dinâmica de grupo. Estes testes, bem como a dinâmica de grupo, deverão ser aplicados por pessoa especializada nesta área, a meu ver um Psicólogo. Este profissional poderá ir à sua empresa especificamente para este fim ou você encaminhará os selecionados para o consultório do mesmo. Isto não custa caro, pois o profissional será contratado para “aquela tarefa específica”, qual seja: avaliar as pessoas por você selecionadas. Isto te dará um respaldo muito grande, onde o Psicólogo poderá cancelar prontamente uma contratação que à vistas grossas a pessoa seria por você contratado e pelo perfil levantado, poderia causar problemas na empresa. Ou então o próprio Psicólogo não recomendar a pessoa para a função especificamente em aberto, mas recomendá-la para outras áreas da empresa, face ao perfil levantado e neste caso, fazermos uma excelente aquisição para o “time”. 9-) Desta forma você acaba de gerar 3 “gavetas” de currículos : a-) os currículos totalmente rejeitados, inclusive com ex-funcionários que não servem mais para a empresa b-) os currículos aproveitáveis (banco de currículos bons) para uso oportuno c-) os currículos do pessoal da ativa, que deverão ficar no prontuário de cada funcionário. Quando o funcionário se desligar da empresa, o currículo dele deverá passar para a pasta A ou B (conforme o caso). 10-) Escolhido o funcionário (as vezes, mais de um), pede-se: “Atestado de Antecedentes Criminais”, “Cartas de Recomendação de ex-empregadores”, “Checa-se as informações prestadas, inclusive endereço de moradia e telefone, de preferência no local indicado na ficha de solicitação de emprego”, “Certidões Negativas de Débitos Federais, Estaduais e Municipais”, “Processos Cíveis e Criminais contra a pessoa”, “Serasa e SPC”. Estas informações são de domínio público e portanto podem ser levantadas com tranqüilidade por qualquer um, porém seu uso é apenas interno à empresa: não deverão ser mostradas para quem quer que seja, pois para isto existem os órgãos competentes. Com relação à débitos (de qualquer ordem), a positivação não pode ser usada para impedir uma contratação, ela servirá apenas para você ter uma informação à mais com relação ao candidato. 11-) Na contratação, solicita-se os exames médicos adequados para a admissão. Deve-se registrar o funcionário à título de experiência, em 2 períodos de 30 dias. Ao final do segundo período, efetiva-se o funcionário, o qual também poderá ser transferido de área dentro da empresa ou demitido caso não atenda as necessidades desta. Esta admissão (efetivação) ou também a demissão deverão seguir a legislação vigente (CLT) e os acordos sindicais. 12-) Durante a experiência a empresa deverá eleger um “Padrinho” para acompanhar o recém chegado funcionário, explicando-lhe tudo sobre a empresa e acompanhando-o em suas tarefas diárias. Isto aumenta o rendimento do recém chegado e facilita sua avaliação. 13-) Tanto este quanto todos os funcionários, deverão passar por avaliações periódicas constantes quanto ao desempenho, para se apurar se precisam de treinamento, se estão correspondendo às necessidades da empresa, onde precisam melhorar e se estão motivados, dentre outras. Encerra-se aqui o processo de contratação. Dicas complementares: Terceiros e Temporários deverão ter contratos formais (no papel) com os direitos e deveres de cada parte (contratada e contratante). Certamente estes passos facilitarão sua vida como contratante e reduzirão bastante a rotatividade de sua equipe, reduzindo com isto tempo gasto em treinamentos e por consequência os custos dentro de sua empresa. Pense nisto e Boa Sorte.
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sexta-feira, 6 de novembro de 2009
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
AS DUAS PULGAS (Max Gehringer)
Muitas empresas caíram, e caem, na armadilha das mudanças drásticas de coisas que não precisam de alteração, apenas aprimoramento. O que lembra a história de duas pulgas.
Duas pulgas diretoras estavam conversando e então uma comentou com a outra:
- Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar. Daí nossa chance de sobrevivência quando somos percebidas pelo cachorro é zero. É por isso que existem muito mais moscas do que pulgas.
Elas então decidiram contratar uma mosca para treinar todas as pulgas a voar e entraram num programa de treinamento de vôo e saíram voando. Passado algum tempo, a primeira pulga falou para a outra:
- Quer saber? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo do cachorro e nosso tempo de reação é bem menor do que a velocidade da coçada dele, e ele nos pega. Temos de aprender a fazer como as abelhas, que sugam o néctar e levantam vôo rapidamente.
Elas então contrataram uma abelha para lhes ensinar a técnica do chega-suga-voa. Funcionou, mas não resolveu... A primeira pulga explicou por quê:
- Nossa bolsa para armazenar sangue é pequena, por isso temos de ficar muito tempo sugando. Escapar, a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando direito. Temos de aprender como os pernilongos fazem para se alimentar com aquela rapidez.
E então um pernilongo lhes prestou treinamento para incrementar o tamanho do abdômen...
Resolvido, mas por poucos minutos...
Como tinham ficado maiores, a aproximação delas era facilmente percebida pelo cachorro, e elas eram espantadas antes mesmo de pousar. Foi aí que encontraram uma saltitante pulguinha, que lhes perguntou:
- Ué, vocês estão enormes! Fizeram plásticas?
- Não, entramos num longo programa de treinamento. Agora somos pulgas adaptadas aos desafios do século XXI. Voamos, picamos e podemos armazenar mais alimento.
- E por que é que estão com cara de famintas?
- Isso é temporário. Já estamos fazendo treinamento com um morcego, que vai nos ensinar a técnica do radar de modo a perceber, com antecedência, a vinda da pata do cachorro. E você?
- Ah, eu vou bem, obrigada. Forte e sadia.
Mas as pulgonas não quiseram dar a pata a torcer, e perguntaram à pulguinha:
- Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em um programa de treinamento, em uma reengenharia?
- Quem disse que não? Contratei uma lesma como consultora.
- Mas o que as lesmas têm a ver com pulgas, quiseram saber as pulgonas...
- Tudo. Eu tinha o mesmo problema que vocês duas. Mas, em vez de dizer para a lesma o que eu queria, deixei que ela avaliasse a situação e me sugerisse a melhor solução. E ela passou três dias ali, quietinha, só observando o cachorro e então ela me disse: "Não mude nada. Apenas sente na nuca do cachorro. É o único lugar que a pata dele não alcança".
MORAL DA HISTÓRIA:
Você não deve focar no problema e sim na solução. Para ser mais eficiente, é necessário escutar e não falar. Muitas vezes, a GRANDE MUDANÇA é uma simples questão de reposicionamento.
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